Neoskin development in the fetus with the use of a three-layer graft: an animal model for in utero closure of large skin defects

Abstract

Objective: To assess the ability of a three-layer graft in the closuse of large fetal skin defects. Methods: Ovine fetuses underwent a large (4 x 3 cm) full-thickness skin defect over the lumbar region at 105 days' gestation (term = 140 days). A bilaminar artificial skin was placed over a cellulose interface to cover the defect (3-layer graft). The skin was partially reapproximated with a continuous nylon suture. Pregnancy was allowed to continue and the surgical site was submitted to histopathological analysis at different post-operative intervals. Results: Seven fetuses underwent surgery. One maternal/fetal death occurred, and the remaining 6 fetuses were analyzed. Artificial skin adherence to the wound edges was observed in cases that remained in utero for at least 15 days. Neoskin was present beneath the silicone layer of the bilaminar artificial skin. Conclusions: Our study shows that neoskin can develop in the fetus using a 3-layer graft, including epidermal growth beneath the silicone layer of the bilaminar skin graft. These findings suggest that the fetus is able to reepithelialise even large skin defects. Further experience is necessary to assess the quality of this repair.

Objetivo: Avaliar a capacidade de um enxerto de três camadas no uso próximo de grandes defeitos na pele fetal.

Métodos: Os fetos ovinos foram submetidos a um grande defeito cutâneo de espessura total (4 × 3 cm) sobre a região lombar aos 105 dias de gestação (termo = 140 dias). Uma pele artificial bilaminar foi colocada sobre uma interface de celulose para cobrir o defeito (enxerto de 3 camadas). A pele foi reaproximada parcialmente com uma sutura contínua de nylon. A gravidez foi autorizada a continuar e o local cirúrgico foi submetido à análise histopatológica em diferentes intervalos pós-operatórios.

Resultados: Sete fetos foram operados. Ocorreu uma morte materna / fetal e os 6 fetos restantes foram analisados. Foi observada aderência artificial da pele às bordas da ferida nos casos que permaneceram no útero por pelo menos 15 dias. Neoskin estava presente sob a camada de silicone da pele artificial bilaminar.

Conclusões: Nosso estudo mostra que o neoskin pode se desenvolver no feto usando um enxerto de 3 camadas, incluindo crescimento epidérmico abaixo da camada de silicone do enxerto de pele bilaminar. Esses achados sugerem que o feto é capaz de reepitelizar até grandes defeitos de pele. É necessária mais experiência para avaliar a qualidade desse reparo.