Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/6503
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorBrisola, Elisa Maria Andrade, 1960-pt_BR
dc.contributor.authorPaiva, Luiz Alexandre Canavezi de, 1981-pt_BR
dc.date.accessioned2023-08-11T23:17:01Z-
dc.date.available2023-08-11T23:17:01Z-
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/6503-
dc.descriptionOrientação: Profa. Dra. Elisa Maria Andrade Brisola.pt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade de Taubaté, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano, Taubaté, 2022.pt_BR
dc.description.abstractResumo: Historicamente, o acesso do pequeno camponês à terra é defeso, em prol dos grandes latifúndios do agronegócio, o que salienta a política econômica voltada para o modo de produção capitalista e, consequentemente, devastadora para os trabalhadores rurais. Nesta pesquisa buscou-se discutir a questão agrária sob a ótica de iniciativas econômicas solidárias no âmbito da agricultura familiar, como opção que permitisse agregar concomitantemente aspectos ecológicos, sociais e econômicos, em uma resposta disruptiva ao avanço do capital que culminou no atual colapso ambiental, no aumento do abismo das desigualdades e na precarização do trabalho. Trata-se de pesquisa exploratória de caráter qualitativo, cujo instrumento foi a entrevista guiada por roteiro e análise por meio da técnica da triangulação. Foram realizadas entrevistas com quatro integrantes de iniciativas econômicas solidárias localizados em municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, dois representantes do Movimento Sem Terra (MST) e dois agricultores neorrurais que utilizam a tecnologia social denominada Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) para comercialização da produção agrícola. Como resultado, obteve-se que o modelo econômico brasileiro, que privilegia o agronegócio, sufoca a agricultura familiar que, em sinal de resistência, procura se articular por meio da economia solidária, mesmo na impossibilidade de estabelecer suas formas tradicionais, como o cooperativismo. Evidenciou-se que, apesar de experiências exitosas, faz-se necessária a mudança no escopo das políticas públicas, que atualmente têm corte neoliberal, para políticas que incentivem a reforma agrária e a economia solidária. Por outro lado, constatou-se que a articulação do MST com o CSA pode trazer resultados e benefícios para a agricultura familiar. O cooperativismo e a economia solidária são saídas viáveis para a sociedade contemporânea, apesar de não constituírem soluções para as desigualdades sociais, visto que, para favorecer a democratização do acesso à terra e à riqueza socialmente produzida, torna-se necessária a construção de outra ordem societária.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Historically, access to land for small peasants has been denied in favor of agribusiness latifundium, which highlights the economic policy directed towards the capitalist mode of production and, consequently, devastating for farm workers. This research discusses the agrarian issue from the perspective of solidarity economic initiatives in family farming, as an option to allow the concomitant aggregation of ecological, social, and economic aspects, in a disruptive response to the advance of capital that culminated in the current environmental collapse, in the widening of the abyss of inequalities and in the precariousness of work. This is exploratory research with a qualitative approach, whose instrument was the interview guided by script and analysis through the triangulation technique. Interviews were conducted with four members of solidarity economic initiatives located in municipalities from the Metropolitan Region of Vale do Paraíba e Litoral Norte, two representatives of the Movimento Sem Terra (MST) and two neorural farmers who use social technology called Community Supported Agrilculture (CSA) to commercialize agricultural production. As a result, it was obtained that the Brazilian economic model, which privileges agribusiness, suffocates family agriculture, which, as a sign of resistance, seeks to articulate itself through the solidarity economy, even in the impossibility of establishing its traditional forms as cooperativism. It was evidenced that, despite some successful experiences, it is necessary to change the current neoliberal scope of public policies to encourage agrarian reform and the solidarity economy. On the other hand, it was found that the articulation between MST and CSA can bring results and benefits to family farming. Cooperativism and solidarity economy are viable alternatives for contemporary society, although they do not constitute solutions to social inequalities, since, in order to democratize access to land and socially produced wealth, it is necessary to build another kind of society.pt_BR
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-08-11T23:17:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Alexandre Canavezi de Paiva.pdf: 3112342 bytes, checksum: d9fa026d85f6e5aa5560ba383c49dd3e (MD5) Previous issue date: 2022en
dc.format.extent1 recurso online (199 f.) : il. digital, arquivo PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relation.requiresRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAgricultura familiarpt_BR
dc.subjectEconomia solidáriapt_BR
dc.subjectCooperativismopt_BR
dc.subjectDesenvolvimento humanopt_BR
dc.titleAgricultura familiar e desenvolvimento humano : desafios e possibilidadespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.otherRodrigues, Alexandra Magna, 1976-pt_BR
dc.contributor.otherPriore, Silvia Eloizapt_BR
dc.contributor.otherRibeiro, Suzana Lopes Salgadopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade de Taubaté.Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humanopt_BR
Appears in Collections:Dissertações - Desenvolvimento Humano - PPGEDH/MDH

Files in This Item:
File SizeFormat 
Luiz Alexandre Canavezi de Paiva.pdf3.04 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.