Prevalence of Cognitive Impairment Without Dementia and Dementia in Tremembe, Brazil

Abstract

Background:The prevalence of cognitive impairment is insufficiently determined in developing countries. The aim of this study was to ascertain the prevalence of cognitive impairment without dementia and dementia in community-dwelling elderly in Brazil.Methods:This was a single-phase cross-sectional survey of the elderly (aged 60 years and above) living in the municipality of Tremembe, Brazil. Twenty percent of the households with elderly persons were randomly selected from urban and rural areas, to obtain a homogenous representation of all socioeconomic and cultural levels.Results:We assessed 630 individuals [mean age, 71.3 y (7.99); mean years of education, 4.9 (+/- 4.54)] and found prevalence rates of 17.5% (95% confidence interval, 14.6-20.6) for dementia and 19.5% (95% confidence interval, 16.6-22.8) for cognitive impairment without dementia. These prevalence rates were influenced by age (P<0.001) and by educational level (P<0.001). There was no significant sex difference among diagnostic groups (P=0.166). The prevalence of dementia was higher in relatively younger individuals (below 70 y) when compared with other studies. Besides, dementia was associated with low socioeconomic status, stroke, previous psychiatric disorder, alcoholism, and epilepsy.Conclusions:The prevalence of dementia in this study was higher than in other studies, particularly among younger elderly.

Contexto: A prevalência de comprometimento cognitivo é insuficientemente determinada em países em desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de comprometimento cognitivo sem demência e demência em idosos residentes na comunidade no Brasil. Métodos: Trata-se de um inquérito transversal, monofásico, com idosos (60 anos ou mais) residentes no município de Tremembé, Brasil. Vinte por cento dos domicílios com idosos foram selecionados aleatoriamente em áreas urbanas e rurais, para obter uma representação homogênea de todos os níveis socioeconômicos e culturais. Resultados: Avaliamos 630 indivíduos [idade média, 71,3 anos (± 7,99); média de anos de educação, 4,9 (± 4,54)] e encontraram taxas de prevalência de 17,5% (intervalo de confiança de 95%, 14,6-20,6) para demência e 19,5% (intervalo de confiança de 95%, 16,6-22,8) para comprometimento cognitivo sem demência. Essas taxas de prevalência foram influenciadas pela idade (P <0,001) e pelo nível de escolaridade (P <0,001). Não houve diferença significativa entre os sexos entre os grupos de diagnóstico (P = 0,166). A prevalência de demência foi maior em indivíduos relativamente mais jovens (abaixo de 70 anos) quando comparada com outros estudos. Além disso, a demência foi associada a baixo nível socioeconômico, acidente vascular cerebral, transtorno psiquiátrico prévio, alcoolismo e epilepsia. Conclusões: A prevalência de demência neste estudo foi maior do que em outros estudos, principalmente em idosos mais jovens.