TMD and GOHAI indices of Brazilian institutionalised and community-dwelling elderly

Abstract

Considering the controversy in the literature regarding several aspects of temporomandibular dysfunction (TMD) in elderly populations and the absence of reliable data on elderly Brazilians in this field, this study consisted of an evaluation of TMD prevalence and the self-perception of oral health among institutionalised and community-dwelling elderly in Sao JosE dos Campos, Brazil. Two hundred and fifteen community-dwelling and 185 institutionalised elderly people were evaluated by the Helkimo anamnestic (Ai) and clinical dysfunction (Di) indices and answered a questionnaire using the Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). The major prevalence of TMD symptoms was for the Ai0 (symptom-free) group (69.5%), while the major prevalence of clinical signs was for the DiI (mild) group (56%). Women presented a higher AiII classification than men (chi(2) test, p = 0.049). Community-dwelling elderly presented a significantly lower Ai0 classification than the institutionalised ones (Two ratios equality test, p < 0.001). There was no relationship between the institutionalised status and the clinical dysfunction index for Di0 and DiIII classification (Two ratios equality test, p = 0.194 and 0.535 respectively). The institutionalised elderly presented greater (One-way anova = 0.005) self-perception of oral health (33.45) than did the community-dwelling group (32.66). There were only weak Pearson's correlations among the anamnestic (-33.0%) or clinical (-14.7%) findings by the TMD and GOHAI indices. Symptom-free (Ai0) institutionalised elderly presented better scores in all GOHAI dimensions and elderly representing an absence of clinical TMD signs (Di0) presented higher GOHAI physical dimension scores in both groups. The prevalence of TMD symptoms among this sample of elderly individuals was relatively low, self-perception of oral health was reasonable and a weak, inverse correlation was found between TMD signs and symptoms and elderly self-perception of oral health measured by the GOHAI index.

Justificativa e objetivos: Considerando a controvérsia na literatura sobre vários aspectos da disfunção temporomandibular (DTM) em populações idosas e a ausência de dados confiáveis ​​sobre idosos brasileiros nesse campo, este estudo consistiu em uma avaliação da prevalência de DTM e da autopercepção de DTM. saúde bucal em idosos institucionalizados e moradores da comunidade em São José dos Campos, Brasil. Métodos: Duzentos e quinze moradores da comunidade e 185 idosos institucionalizados foram avaliados pelos índices Helamimo anamnésico (Ai) e disfunção clínica (Di) e responderam a um questionário usando o Índice de Avaliação de Saúde Bucal Geriátrica (GOHAI). Resultados: A maior prevalência de sintomas de DTM foi no grupo Ai0 (sem sintomas) (69,5%), enquanto a maior prevalência de sinais clínicos foi no grupo DiI (leve) (56%). As mulheres apresentaram uma classificação AiII mais alta que os homens ( teste do χ 2 , p = 0,049). Os idosos residentes na comunidade apresentaram uma classificação Ai0 significativamente menor que os institucionalizados (teste de igualdade de duas razões, p <0,001). Não houve relação entre o status institucionalizado e o índice de disfunção clínica para a classificação Di0 e DiIII (teste de igualdade de duas razões, p = 0,194 e 0,535, respectivamente). O institucionalizado maior idosos apresentado (One-way anova = 0,005) autopercepção de saúde bucal (33,45) do que o grupo da comunidade (32,66). Houve apenas correlações fracas de Pearson entre os achados anamnésicos (-33,0%) ou clínicos (-14,7%) pelos índices de DTM e GOHAI. Os idosos institucionalizados, livres de sintomas (Ai0), apresentaram melhores escores em todas as dimensões da GOHAI e os idosos que representam ausência de sinais clínicos de DTM (Di0) apresentaram maiores escores da dimensão física da GOHAI nos dois grupos. Conclusões: A prevalência de sintomas de DTM nesta amostra de idosos foi relativamente baixa, a autopercepção de saúde bucal foi razoável e foi encontrada uma correlação inversa e fraca entre sinais e sintomas de DTM e autopercepção de saúde bucal de idosos, medida pelo GOHAI índice.