The karyotype of three Brazilian Terrarana frogs (Amphibia, Anura) with evidence of a new Barycholos species

Abstract

A recent substantial rearrangement of the 882 described eleutherodactyline frog species has considerably improved the understanding of their systematics. Nevertheless, many taxonomic aspects of the South American eleutherodactyline species remain unknown and require further investigation using morphological, cytogenetic and molecular approaches. In this work, the karyotypes of the Brazilian species Ischnocnema juipoca (Atibaia and Campos do Jordao, SP), Barycholos cf. ternetzi (Uberlandia, MG, and Porto Nacional, TO), and Pristimantis crepitans (Chapada dos Guimaraes and Sao Vicente, MT) were analyzed using Giemsa staining, Ag-NOR labeling, and C-banding techniques. All individuals had a diploid number of 22 chromosomes, but the Fundamental Numbers were different among species. The herein described low chromosome number of Pristimantis crepitans is unique within this genus, suggesting that cytogenetically this species is not closely related either to its congeneric species or to Ischnocnema. In addition, karyotype differences, mainly in the NOR position, clearly distinguished the two Barycholos populations, besides indicating the existence of a so far undescribed species in this genus. A taxonomic review could clarify the systematic position of P. crepitans and verify the hypothetic new Barycholos species.

Um rearranjo substancial recente das espécies de sapos eleutherodactyline descritas em 882 melhorou consideravelmente o entendimento de sua sistemática. No entanto, muitos aspectos taxonômicos das espécies de eleutherodactilina na América do Sul permanecem desconhecidos e requerem investigação adicional usando abordagens morfológicas, citogenéticas e moleculares. Neste trabalho, os cariótipos da espécie brasileira Ischnocnema juipoca (Atibaia e Campos do Jordão, SP) , Barycholos cf. ternetzi (Uberlândia, MG e Porto Nacional, TO) e Pristimantis crepitans(Chapada dos Guimarães e São Vicente, MT) foram analisadas utilizando técnicas de coloração Giemsa, marcação Ag-NOR e bandagem C. Todos os indivíduos tinham um número diplóide de 22 cromossomos, mas os Números Fundamentais eram diferentes entre as espécies. O baixo número de cromossomos de Pristimantis crepitans aqui descrito é único nesse gênero, sugerindo que citogeneticamente esta espécie não está intimamente relacionada nem à sua espécie congênica nem ao Ischnocnema. Além disso, as diferenças de cariótipo, principalmente na posição NOR, distinguiram claramente as duas populações de Barycholos , além de indicar a existência de uma espécie até agora não descrita neste gênero. Uma revisão taxonômica poderia esclarecer a posição sistemática deP. crepitans e verifique as novas espécies hipotéticas de Barycholos .