Calling sites and acoustic partitioning in species of the Hyla nana and rubicundula groups (Anura, Hylidae)

Abstract

We analysed spatial and acoustic partitioning among four species of Hyla belonging to two species-groups: nana (H. nana and H. sanborni) and rubicundula (H. elianeae and H. jimi). Field activities were conducted at three permanent ponds, from 1998 through 2001. Four attributes of the calling sites were analysed: perch height, distance of the perch from the edge of the pond.. type of perch (vegetation) and the individual's position on the perch. There was extensive overlap in the four calling-site variables analysed. However, we found spatial segregation did occur in calling site height and the distance of perches from pond edges. Bioacoustic analyses revealed behavioural differences among species in calling activity, both time of onset and peak calling in chorus. There was acoustic partitioning among species the fundamental frequency of the advertisement calls, principally as a function of the temporal structure (e.g. note duration, rate of note repetition, duration and rate of repetition of the calling pulses). We propose that differences in physical attributes of calling site and in characteristics of calls allow these species to exist in sympatry.

Analisamos a partição espacial e acústica entre quatro espécies de Hyla pertencentes a dois grupos de espécies: nana (H. nana e H. sanborni) e rubicundula (H. elianeae e H. jimi). As atividades de campo foram realizadas em três lagoas permanentes, de 1998 a 2001. Foram analisados ​​quatro atributos dos locais de chamada: altura do poleiro, distância do poleiro à beira do lago, tipo de poleiro (vegetação) e posição do indivíduo no poleiro . Houve uma sobreposição extensa nas quatro variáveis ​​do local de chamada analisadas. No entanto, descobrimos que a segregação espacial ocorreu na altura do local de chamada e na distância dos poleiros das margens da lagoa. As análises bioacústicas revelaram diferenças comportamentais entre as espécies na atividade de chamada, tanto no tempo de início quanto no pico de chamada no coro. Houve particionamento acústico entre as espécies, a frequência fundamental das chamadas publicitárias, principalmente em função da estrutura temporal (por exemplo, duração da nota, taxa de repetição de notas, duração e taxa de repetição dos pulsos de chamada). Propomos que diferenças nos atributos físicos do local de chamada e nas características das chamadas permitam que essas espécies existam em simpatia.