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dc.contributor.advisorBrisola, Elisa Maria Andrade, 1960-pt_BR
dc.contributor.authorCabral, Jefferson Fernando Ribeiro, 1968-pt_BR
dc.date.accessioned2022-04-01T00:33:29Z-
dc.date.available2022-04-01T00:33:29Z-
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/5562-
dc.descriptionOrientação: Profa. Dra. Elisa Maria Andrade Brisolapt_BR
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Universidade de Taubaté, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano, Taubaté, 2018.pt_BR
dc.description.abstractResumo: Com a generalização da violência e a banalização da vida espraiando-se dentro e fora da escola, o que, aliás, ultrapassa em muito a recorrente indisciplina infanto-juvenil, tem-se um contexto de escolas com frequentes eventos de violência envolvendo alunos, professores, diretores, pais. A resposta a esse fenômeno proposta por governantes e gestores em muitos estados brasileiros, tem sido a implementação da militarização da escola. Assim, entende-se que a militarização é tema recorrente na sociedade brasileira contemporânea, razão pela qual é objeto desse estudo, que tem como objetivo geral conhecer a compreensão dos professores da rede pública de Taubaté sobre a violência e o processo de militarização da escola. Do ponto de vista da metodologia, a abordagem é qualitativa, com o uso da História Oral, à qual procurar captar a expressividade dos sujeitos. Para tanto, foram realizadas oito entrevistas com professores de duas escolas da Rede municipal. A análise das entrevistas se deu por meio da técnica da triangulação, a qual buscou articular o conteúdo das narrativas ao contexto no qual foram produzidas e os autores que estudam a temática da violência na escola e a militarização. Desta forma, em relação a percepção dos professores acerca da violência na sociedade e no ambiente escolar observa que não há consenso, sobretudo no que se refere ao papel da família e da escola. A violência da escola é atribuída à ausência de valores na família. Nesse sentido, percebe-se uma leitura distante da realidade vivida por muitas famílias trabalhadoras residentes nas periferias as quais sofrem processos de desemprego ou informalização/ precarização no trabalho, ao mesmo tempo em que convivem cotidianamente com a violência do tráfico de drogas e a ausência efetiva do Estado, bem como a diversidade nas formas de sua organização. No que tange às respostas à violência na escola não se obteve também igualdade de opiniões: alguns professores acreditam que Projetos Sociais que integram Escola-Família-Comunidade são soluções para a questão, sem levar em consideração a natureza desses projetos, os quais se inscrevem no escopo da contrarreforma do Estado e a consequente desresponsabilização pela questão social. Quanto ao processo de militarização de escolas no Brasil observa-se contradições nas formas de compreender o fenômeno diante da complexidade da violência e da indisciplina na escola. Para alguns professores a militarização da escola pode gerar mais disciplina; para outros, pode inibir a criatividade dos alunos e a socialização dos mesmos. Outros também acreditam que a militarização é a solução para a indisciplina. A pesquisa acerca da violência e o processo de militarização da escola revelou-se desafiadora na medida em que tratou de questões que envolvem valores e formas de ver o indivíduo, a família, a escola e a sociedade. Essas formas de ver são determinantes na compreensão e propostas de superação da violência na escola. Assim, entende-se que a escola deve cada vez mais debater o tema da violência entre professores, alunos, gestores e pais, tornando-a cada vez mais espaço democrático e participativo, visando consolidar os valores da democracia, da empatia e da alteridade nos sujeitos envolvidos nesse processo. Cabe ainda mencionar que questões estruturais da sociedade brasileira, como a distribuição da renda e da riqueza socialmente construída são elementos centrais para o combate à violência.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: With the generalization of violence and the banalization of life spreading in and out of school, which, in fact, far surpasses the recurrent infantile-juvenile indiscipline, there is a context of schools with frequent events of violence involving students, teachers, directors, parents. The response to this phenomenon proposed by governments and managers in many Brazilian states has been the implementation of the militarization of the school. Thus, it is understood that militarization is a recurring theme in contemporary Brazilian society, which is why it is the object of this study, whose general objective is to understand the teachers' understanding of Taubaté's public network about violence and the militarization process of the school. From the point of view of methodology, the approach is qualitative, with the use of oral history, to try to capture the expressiveness of the subjects. For that, eight interviews were conducted with teachers from two schools of the municipal network. The analysis of the interviews took place through the technique of triangulation, which sought to articulate the content of the narratives to the context in which they were produced and the authors who study the theme of violence in the school and the militarization. Thus, in relation to the teachers' perception of violence in society and the school environment, there is no consensus, especially regarding the role of the family and school. School violence is attributed to the absence of values in the family. In this sense, one can see a distant reading of the reality lived by many working families living in the peripheries who suffer from processes of unemployment or informalization / precarization at work, while they coexist daily with the violence of drug trafficking and the effective absence of the state, as well as the diversity in the forms of its organization. Regarding responses to violence at school, there was also no equality of opinion: some teachers believe that Social Projects that integrate School-Family-Community are solutions to the issue, without considering the nature of these projects, which are part of the scope of the counter-reform of the State and the consequent disregard for the social question. As for the process of militarization of schools in Brazil, there are contradictions in the way of understanding the phenomenon in the face of the complexity of violence and indiscipline in school. For some teachers the militarization of the school can generate more discipline; for others, may inhibit students' creativity and socialization. Others also believe that militarization is the solution to indiscipline. Research on violence and the school's militarization process proved challenging as it addressed issues involving values and ways of seeing the individual, family, school, and society. These ways of seeing are decisive in understanding and proposals for overcoming violence in school. Thus, it is understood that the school must increasingly debate the theme of violence among teachers, students, managers and parents, making it increasingly democratic and participatory, aiming to consolidate the values of democracy, empathy and otherness in the involved in this process. It should also be mentioned that structural issues in Brazilian society, such as the distribution of income and socially constructed wealth, are central elements in the fight against violence.pt_BR
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dc.format.extent1 recurso online (144 f.) : il. digital, arquivo PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade de Taubatépt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUNITAUpt_BR
dc.relation.requiresRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectEducação militarpt_BR
dc.subjectDesenvolvimento humanopt_BR
dc.titleA militarização da escola : um debate a ser enfrentadopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.otherRibeiro, Suzana Lopes Salgadopt_BR
dc.contributor.otherPimenta, Carlos Alberto Máximo, 1965-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade de Taubaté.Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humanopt_BR
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