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dc.contributor.advisorSilva, André L. (Luiz), 1973-pt_BR
dc.contributor.authorGesualdi, Ludmila Corrêapt_BR
dc.date.accessioned2022-04-11T20:05:20Z-
dc.date.available2022-04-11T20:05:20Z-
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/5596-
dc.descriptionOrientação: Prof. Dr. André Luiz da Silvapt_BR
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Universidade de Taubaté, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano, Taubaté, 2017.pt_BR
dc.description.abstractResumo: Esse trabalho discute as relações entre as especificidades da sociedade contemporânea e os modos de subjetivação dos indivíduos que nela vivem. Como tem sido amplamente demonstrado, o estilo de vida e as práticas de consumo assumem formas distintas nessa sociedade. Por outro lado, pesquisas consultadas afirmam que o índice de depressão tem crescido e as mulheres são as mais diagnosticadas com esse tipo de transtorno. Diante disso, surgiu uma inquietação: existe relação entre o estilo de vida e os hábitos de consumo de mulheres trabalhadoras, diagnosticadas como depressivas por especialistas de uma rede pública de saúde, e o aumento da produção social de transtorno mental? Com uma preocupação de desenvolver uma análise dos aspectos simbólicos do desenvolvimento humano, tomado no seu sentido amplo, como experiência e formação identitária de indivíduos e grupos sociais, buscouse conhecer a percepção de algumas mulheres selecionadas sobre a relação entre o estilo de vida, hábitos de consumo e o processo de produção social do transtorno mental denominado depressão. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem qualitativa. Participaram da pesquisa seis mulheres trabalhadoras, mães, que faziam uso de medicamentos controlados para depressão, usuárias do Serviço Público de Saúde Mental de um município da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVP-LN). O instrumento utilizado para coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Os dados coletados foram organizados e analisados mediante a categorização das informações obtidas, orientada pela Análise Crítica do Discurso. As análises mostraram que as participantes se apresentaram por meio de suas trajetórias de vida, e que suas rotinas e hábitos guardam relação com suas histórias de vida. Foi possível perceber, que as participantes buscaram mudanças de estilo de vida na tentativa de que algo melhorasse em relação à saúde mental. Sobre o consumo, elas alegaram não serem consumistas, mas que compravam coisas para a casa ou para os familiares. Acreditam que a mulher deve ser independente do homem, porém, expressam essa opinião referindo-se a uma mulher abstrata ou idealizada. A depressão foi compreendida como sendo fruto de suas histórias de vida, alegando que, se parassem para pensar, poderiam afirmar que já se sentiam depressivas desde criança. A característica da sociedade contemporânea que mais apareceu nos depoimentos coletados foi a natureza fugidia das relações interpessoais. E por fim, quando questionadas, as participantes reconheceram existir uma relação entre a maneira como vivem e o transtorno mental com o qual foram diagnosticadas pelo serviço de saúde.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This work discusses the relations between the specificities of contemporary society and the modes of subjectivation of the individuals that live in it. As has been amply demonstrated, lifestyle and consumer practices take different forms in this society. On the other hand, polls indicate that the rate of depression has increased and women are the most diagnosed with this type of disorder. In face of this, there has been an uneasiness: is there a relationship between the lifestyle and consumption habits of working women, diagnosed as depressive by specialists in a public health network, and increased social production of mental disorder? With a concern to develop an analysis of the symbolic aspects of human development, taken in its broad sense, as experience and identity formation of individuals and social groups, we sought to know the perception of some selected women about the relationship between lifestyle, habits of consumption and the social production process of mental disorder called depression. For that, a descriptive, exploratory research with a qualitative approach was developed. Six working women, mothers, who used controlled drugs for depression, who use the Public Mental Health Service of a municipality in the Metropolitan Region of Paraiba and the Northern Coast (RMVP-LN), Brazil, participated in the study. The instrument used for data collection was the semi-structured interview. The collected data were organized and analyzed through the categorization of the information obtained, guided by the Critical Discourse Analysis. The analyzes showed that the participants presented themselves through their life trajectories, and that their routines and habits are related to their life histories. It was possible to see that the participants sought lifestyle changes to improve mental health. On consumption, they claimed not to be consumerists, but that they bought things for the home or for family members. They believe that the woman must be independent of the man, however, they express this opinion referring to an abstract or idealized woman. Depression was understood to be the fruit of their life stories, claiming that if they stopped to think, they could say that they had felt depressed since childhood. The characteristic of contemporary society that most appeared in the testimonies collected was the fugitive nature of interpersonal relations. And finally, when questioned, the participants recognized a relationship between the way they live and the mental disorder with which they were diagnosed by the health service.pt_BR
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-04-11T20:05:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ludmila Correa Gesualdi Chaves Gomes.pdf: 1086385 bytes, checksum: 087510f43971d5f0fc22507f34ea5e16 (MD5) Previous issue date: 2017en
dc.format.extent1 recurso online (127 f.) : il. digital, arquivo PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade de Taubatépt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUNITAUpt_BR
dc.relation.requiresRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDesenvolvimento humanopt_BR
dc.subjectEstilo de vidapt_BR
dc.subjectConsumidoraspt_BR
dc.subjectMulheres - Empregopt_BR
dc.subjectDepressão em mulherespt_BR
dc.titleMulheres trabalhadoras depressivas : estilo de vida, consumo e doença mentalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.otherPaula, Maria Angela Boccara de, 1964-pt_BR
dc.contributor.otherCastro, Ana Lúcia dept_BR
dc.contributor.otherUniversidade de Taubaté.Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humanopt_BR
Appears in Collections:Dissertações - Desenvolvimento Humano - PPGEDH/MDH

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