Síndrome de Burnout : doença ocupacional silenciosa

Abstract

Resumo: O presente trabalho tem como tema síndrome de burnout: doença ocupacional silenciosa. O tema gera alguns debates, pois muitas vezes além do assédio moral por superiores, o próprio clima organizacional, o medo do desemprego ou também expectativa com relação a promoções iminentes, faz com que o empregado se submeta a trabalhos em quantidade superiores ao que estava acostumado e horas a mais de trabalhos diários. O objetivo geral é realizar uma análise sobre a síndrome de burnout ocorridas nos diferentes ambientes de trabalho e suas consequências negativas ao trabalhador, caso não seja administrada em tempo hábil. Os objetivos específicos são urgência na cobrança dos empregadores para adotarem políticas internas para preparar gestores, lideranças, coordenadores entre outros que estão na linha de frente, para não desencadear atitudes que levarão às péssimas condições mentais e consequentemente índices de absenteísmos elevados, improdutividade e prejuízos, por outro lado, empregados terão melhores condições para realização de seu trabalho e retornarão à sua casa em perfeitas condições mentais. Justifica a realização desta pesquisa o indicador de que 264 milhões de pessoas sofrem depressão e ansiedade, e calcula-se que impacta US$ 1 trilhão na economia mundial todo ano, e ainda ao se referir à saúde mental há um certo tabu no geral em torno dela, estratificar a síndrome torna-se tarefa ainda muito difícil aos peritos. Assim sendo, a pesquisa anunciada buscou apresentar os direitos dos trabalhadores em relação aos desgastes mentais em decorrência do trabalho, a trazer reflexão sobre as organizações e a realidade do tema em estudo. A fundamentação teórica contou com doutrinadores do Direito do Trabalho, com a legislação brasileira e com manuais do Ministério da Saúde. Para condução desta pesquisa, utilizou-se o método dialético como base. O trabalho foi embasado em pesquisa bibliográfica e documental, que envolveu a identificação e compilação de informações, além de consultas a artigos científicos, jurisprudências e dados de órgãos competentes.

Abstract: The subject of this paper is burnout syndrome: a silent occupational illness. The subject generates some debate, because often, in addition to bullying by superiors, the organizational climate itself, the fear of unemployment or expectations regarding imminent promotions, causes employees to work more than they are used to and to work longer hours a day. The general objective is to carry out an analysis of the burnout syndrome that occurs in different work environments and its negative consequences for workers if it is not managed in good time. The specific objectives are to urge employers to adopt internal policies to prepare managers, leaders, coordinators and others who are on the front line, so as not to trigger attitudes that will lead to poor mental conditions and consequently high absenteeism rates, unproductivity and losses; on the other hand, employees will have better conditions for carrying out their work and will return home in perfect mental condition. This research is justified by the fact that 264 million people suffer from depression and anxiety, and it is estimated that this has an impact of US$ 1 trillion on the world economy every year, and even though there is a certain taboo surrounding mental health in general, stratifying the syndrome is still a very difficult task for experts. Therefore, this research sought to present the rights of workers in relation to mental exhaustion as a result of work, to bring reflection on organizations and the reality of the subject under study. The theoretical basis relied on labor law scholars, Brazilian legislation and Ministry of Health manuals. The dialectical method was used to conduct this research. The work was based on bibliographical and documentary research, which involved identifying and compiling information, as well as consulting scientific articles, case law and data from competent bodies.