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http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/7024
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Ribeiro, Débora Inácia, 1969- | pt_BR |
dc.contributor.author | Oliveira, Ana Paula Lemos, 1986- | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-04-08T16:03:49Z | - |
dc.date.available | 2024-04-08T16:03:49Z | - |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/7024 | - |
dc.description | Orientação: Profa. Dra. Débora Inácia Ribeiro | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade de Taubaté, Programa de Pós-graduação em Educação, Taubaté, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: Objetivou-se investigar como os docentes percebem seus limites e possibilidades de atuação frente aos comportamentos de violência autoprovocada entre alunos adolescentes. Devido à complexidade do fenômeno e de seus fatores multicausais, buscou-se apoio em várias áreas do conhecimento. Os principais aportes teóricos da pesquisa foram: na dimensão sociológica, Almeida (2018), que propõe reflexões a partir das obras de Émile Durkheim e Karl Marx; na dimensão psicológica, Fukumitsu (2014); e na dimensão filosófica, reflexões de Frankl (2020). Ao elaborar discussões sobre o espaço escolar e a profissão docente, foram pesquisados os autores Huberman (1992), Tardif (2000), Fazenda (2002), Morin (2003), Libânio (2008), Gatti (2009), Marcelo (2009) e Shulman (2014). A pesquisa, de natureza aplicada, exploratória e descritiva, adotou uma abordagem qualitativa e quantitativa. Foram convidados 150 professores de quatro escolas do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio do Sul do Estado do Rio de Janeiro: uma pública e três particulares. Desse grupo, 73 docentes aceitaram contribuir com suas experiências. O delineamento metodológico pautou-se na utilização de questionário e entrevista semiestruturada, que permitiram dar voz aos professores. Por meio de suas narrativas, foi possível reunir material sobre suas rotinas de trabalho no enfrentamento dessa realidade, o que evidenciou a relevância do tema no contexto investigado. Os dados obtidos na produção teórica e nos documentos atuais sobre o tema permitiram concluir que, sozinhos, o docente e a escola dificilmente conseguem superar os desafios impostos pela natureza do problema investigado. Contudo, buscando subsídios e orientações com especialistas, a escola e os docentes têm possibilidades de contribuir na prevenção e posvenção do fenômeno. Quando atuam, ajudam os alunos e as famílias que sofrem com comportamentos de violência autoprovocada. Evidenciou-se que os professores percebem o fenômeno como presente e relevante e que a discussão sobre o tema saúde mental é fundamental para as escolas. Constatou-se que, como os docentes não têm conhecimento e formação sobre o tema, sentem-se preocupados e inseguros e demostram atitudes e percepções que reforçam mitos e tabus. Os professores desejam ajudar os alunos, mas não sabem a forma correta de agir e esperam providências da escola e principalmente da família. Apesar de entenderem que a violência autoafligida é provocada por múltiplos fatores, percebem a família como um dos fatores que desencadeiam esse fenômeno nos adolescentes. Como possibilidades de atuação, os participantes apontaram que a formação, as parcerias com profissionais de saúde e as atividades que propiciem a conversa e a informação sobre o tema são as principais ações de prevenção nas escolas. Suas narrativas evidenciaram que a relação entre professor e aluno deve ser construída com base em confiança, diálogo e respeito, e que o docente precisa observar, ter olhar atento e cuidadoso ao aluno de adolescente, em seu desenvolvimento biopsicossocial, porque ele vivencia uma fase de crise de grande complexidade. É esperado que o estudo tenha conseguido provocar reflexões e traçar alternativas para a atuação do educador frente a essa realidade, com vistas a minimizar a incidência de tão cruel comportamento entre os jovens estudantes. | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: This study aimed to investigate how teachers perceive their limits and possibilities of acting in the face of self-inflicted violence behaviors among adolescent students. Due to the complexity of the phenomenon and its multicausais factors, support was sought in several areas of knowledge. The main theoretical contributions of the research were: in the sociological dimension, Almeida (2018), which proposes reflections from the works of Émile Durkheim and Karl Marx; in the psychological dimension, Fukumitsu (2014); and in the philosophical dimension, Frankl's reflections (2020). In preparing discussions on the school space and the teaching profession, the authors Huberman (1992), Tardif (2000), Fazenda (2002), Morin (2003), Libânio (2008), Gatti (2009), Marcelo (2009) and Shulman (2014) were researched. The research, of an applied, exploratory and descriptive nature, adopted a qualitative and quantitative approach. A group of 150 teachers from four elementary schools in the State of Rio de Janeiro were invited: one public and three private schools. Of this group, 73 teachers agreed to contribute their experiences. The methodological design was based on the use of a questionnaire and semi-structured interview, which allowed teachers to give a voice. Through their narratives, it was possible to gather material about their work routines in coping with this reality, which evidenced the relevance of the theme in the context investigated. The data obtained in the theoretical production and in the current documents on the subject allowed us to conclude that, alone, the teacher and the school, can hardly overcome the challenges imposed by the nature of the problem investigated. However, seeking subsidies and guidance from specialists, the school and teachers have the possibility to contribute to the prevention and posvention of the phenomenon. When they act, they help students and families who suffer from self-harm ing behaviors. It was evidenced that teachers perceive the phenomenon as present and relevant and that the discussion on the theme of mental health is fundamental for schools. It was found that, as teachers do not have knowledge and training on the subject, they feel worried and insecure and show attitudes and perceptions that reinforce myths and taboos. Teachers want to help students, but they don't know the right way to act, and they expect action from the school and especially the family. Although they understand that self-afflicted violence is caused by multiple factors, they perceive the family as one of the factors that trigger this phenomenon in adolescents. As possibilities of action, the participants pointed out that training, partnerships with health professionals and activities that provide conversation and information on the subject are the main prevention actions in schools. Their narratives showed that the relationship between teacher and student should be constructed based on trust, dialogue and respect, and that the teacher needs to observe, have a careful and careful look at the adolescent student, in his biopsychosocial development, because he experiences a crisis phase of great complexity. It is expected that the study was able to provoke reflections and outline alternatives for the educator's performance in the face of this reality, with a view to minimizing the incidence of such cruel behavior among young students. | pt_BR |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2024-04-08T16:03:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Paula Lemos Oliveira.pdf: 4312347 bytes, checksum: 149f3153efb1b0ca4cb6028400103522 (MD5) Previous issue date: 2021 | en |
dc.format.extent | 1 recurso online (252 f.) : digital, arquivo PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.relation.requires | Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Adolescentes e violência | pt_BR |
dc.subject | Escola | pt_BR |
dc.subject | Automutilação | pt_BR |
dc.subject | Adolescentes - Comportamento suicida | pt_BR |
dc.title | Adolescência e violência autoprovocada : novos desafios para a atuação docente | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.other | Castro, Maria Aparecida Campos Diniz de, 1951- | pt_BR |
dc.contributor.other | Souza, Mariana Aranha de, 1980- | pt_BR |
dc.contributor.other | Frugoli, Rosa, 1970- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade de Taubaté. Programa de Pós-graduação em Educação | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertações - Educação (Mestrado Profissional) - PPGEDH/MPE |
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