Avaliação da microdureza de uma resina composta nanoparticulada variando-se o matiz, o sistema de fotoativação e o tempo de aplicação

Abstract

Resumo: A reação de polimerização das resinas compostas, o efeito da luz utilizada e a cor do compósito podem interferir no resultado final da restauração. O objetivo desta pesquisa foi avaliar, "in vitro", a microdureza obtida no compósito nanometrico utilizando diferentes cores e submetido à polimerização por luz halógena e LED variando o tempo de exposição de 20s para 40s. Foram confeccionados dez corpos-de-prova para cada grupo, divididos em oito grupos (n=80), em matriz de silicona, contendo uma cavidade interna de 4mm de profundidade e 6mm de diâmetro. Os aparelhos utilizados foram: Ultrablue IS - 600 mW (DMC) e Optilux 500 (Demetron). Após a fotoativação, os corpos-de-prova foram armazenados em frascos escuros com umidade relativa por 24h. Foram incluídos em resina poliéster orto cristal 2120. Para polimento utilizou-se lixa abrasiva de óxido de alumínio de granulação crescente de 180 até 1000, utilizouse em seguida pasta de diamante de 6 microns, durante 3 a 5s. O polimento final foi com uma suspensão de sílica coloidal sobre um disco de feltro. Foram submetidos ao teste de microdureza Vickers no aparelho de microdureza DIGITAL MICROHARDNESS TESTER com três indentações na superfície do material usando uma carga estática de 100gramas durante 7s. As leituras da amostra foram determinadas pela média de valores destas indentações. Os dados foram tabulados e submetidos à análise de variância estabelecida com nível de significância de 5% e com análise estatística por meio do teste de TUKEY. Concluiu-se que os valores de microdureza não apresentaram diferença estatística significante entre os grupos, quanto à cor e o tipo de fotoativação, havendo diferença apenas quanto ao tempo de fotoativação, onde os grupos com 40s apresentaram maior microdureza em relação aos de 20s.

Abstract: The composite resin light-cured reaction, the effect of the light used and the composite color can interfere in the restoration final outcome. This research aimed to evaluate "in vitro" the obtained microhardness on the nanometer resin composite using different colors and submitting to the light curing by a halogen light set and LED in different time exposition varying from 20 to 40s. Ten sample tests were created for each group, divided into eight groups (n=80), in silicone matrixes, with a 4mm deep and 6mm diameter internal cavity. The equipments used were: Ultrablue IS - 600 mW (DMC) and Optilux 500 (Demetron). After the light activation procedure, the sample tests were preserved for 24 hours in dark bottles with relative humidity. The samples were included in Orto crystal 2120 polyester resin. Aluminum oxide abrasive sandpaper was used the polishing with a crescent granulation from 180 to 1000. After that, a 6 microns diamond paste was used during 3 to 5 seconds. The final polishing was obtained with a colloidal silicon suspension over a felt disc. The samples were submitted to the Vickers’ microhardness test with the DIGITAL MICROHARDNESS TESTER with three indentations in the material surface using a static charge of 100gr during 7 seconds. The samples readings were determined by the values mean of three indentations. The data was tabulated and statistically analyzed under the Tukey’s test and then submitted to the variance analysis under a 5% significance level. It was concluded that the microhardness values did not present a significant statistical difference among the groups regarding the colors and the light activation type. The only perceived difference was related to the time activation where the groups with 40s presented a higher micro hardness then the groups with a 20s activation.